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Hoje, foi realizada em Beijing a reunião dos coordenadores para a implementação dos resultados da cúpula de Joanesburgo do Fórum de Cooperação China-África. Mais de cem altos funcionários dos países africanos provenientes dos 53 membros do Fórum se reuniram para discutir a cooperação entre a China e a África. Na cerimônia de abertura, o conselheiro de Estado chinês Yang Jiechi leu a carta de congratulação do presidente Xi Jinping, e proferiu um discurso. Ele disse que a cúpula de Joanesburgo abriu uma nova era para a cooperação China-África, e que as duas partes já alcançaram grandes avanços.
"Segundo o levantamento preliminar, foram fechados 243 acordos de cooperação, com um valor total de 50,7 bilhões. De entre os quais, 46 bilhões correspondem ao investimento direto das empresas chinesas na África e aos empréstimos comerciais. A cooperação sino-africana de benefício recíproco está cada vez mais vigorosa, mostrando o grande potencial e uma perspectiva brilhante. "
Segundo os resultados alcançados na cúpula de Joanesburgo, a China e os países africanos vão realizar os "dez planos de cooperação" voltados à industrialização e modernização agrícola num espaço de três anos. Para o efeito, a parte chinesa irá proporcionar um fundo de 60 bilhões de dólares. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que os intercâmbios comerciais sino-africanos revelam um novo panorama em que se destacam o financiamento e o investimento.
"O primeiro lote de dez bilhões de dólares do Fundo de Cooperação de Capacidade Produtiva China-África já entrou em operação. Foi também concluído o empréstimo de cinco bilhões de dólares para as pequenas e médias empresas africanas. Cerca de 10 instituições financeiras chinesas forneceram apoio financeiro aos países africanos, e desenvolveram os serviços cambiais com Marrocos, Quênia, Nigéria e República do Congo. "
A interligação das estratégias de desenvolvimento foi um dos temas mais falados pelos funcionários chineses e africanos. O ministro das Relações Exteriores de Chade, país rotativo da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse que a estratégia da África está em alta concordância com a da China, e que as duas partes estão enfrentando oportunidades históricas.
"A China possui as tecnologias necessárias e a vontade política para nos ajudar a realizar as nossas metas. Devemos prestar importância na concordância das decisões, elaborando projetos de desenvolvimento orientados para o bem-estar da população. Esperamos que a cooperação possa ligar de forma mais estreita o Plano de Ação de Joanesburgo e o Plano Decenal da União Africana."
Tradução: Laura
Revisão: Filipe