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Entre as pautas discutidas estavam o atual panorama econômico global, estrutura financeira, investimentos e infraestruturas, reforma das instituições financeiras, cooperação da cobrança tributária, finanças sustentáveis e financiamento antiterrorista.
Um comunicado divulgado na reunião indicou que a economia global continua com fraca recuperação e está tendendo a cair ainda mais, devido a flutuação das commodities e a baixa inflação da maioria das economias. A este quadro ainda pode-se acrescentar os conflitos geopolíticos, o terrorismo e o fluxo de refugiados.
Na coletiva de imprensa realizada ontem, o ministro chinês das Finanças, Lou Jiwei, revelou que os participantes chegaram ao consenso de trabalhar com todos os esforços, e usar todos os tipos de recursos para promover o crescimento econômico.
"A reunião abordou profundamente a atual situação econômica e os riscos e desafios que estão por vir. Os países reiteraram o uso, lateral e conjunto de todas as ferramentas da política econômica, incluindo monetária, financeira e reforma estrutural para incentivar o desenvolvimento econômico. Além disso, os participantes ressaltaram também o reforço de contatos sobre o mercado de divisas, de modo a evitar a desvalorização competitiva da moeda, se opondo ao protecionismo comercial."
No que diz respeito ao incentivo econômico, os participantes destacaram o reforço da coordenação e a criação de um sistema mais aberto. Compartilhando da mesma opinião, o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse:
"Os investimentos transnacionais cresceram, ao longo dos últimos 20 anos, dos três trilhões iniciais para dez vezes mais. Com o contínuo crescimento do comércio transnacional, que abrange pessoas, produtos e serviços, esperamos que possamos cooperar para realizar uma interação em maior escala. "
Entre as grandes incertezas sobre a recuperação econômica, está a possível saída do Reino Unido da União Europeia. O ministro chinês, Lou Jiwei, deu a conhecer a posição dos países do G20 em relação à questão.
"O referendo do Reino Unido sobre a desfiliação da União Europeia aumentou as incertezas da economia mundial. Devemos nos preparar para os possíveis impactos causados pela saída britânica do bloco. Esperamos que independente do resultado o Reino Unido prossiga com um bom relacionamento com a União Europeia."
Tradução: Laura
Revisão: Denise