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No Quinto Fórum Mundial da Paz, realizado recentemente em Beijing, o vice-chanceler afirmou que são extremamente prejudiciais a ultrapassagem de sua competência e o abuso das leis. O veredito, errado no processo, leis, provas e fatos, não apresenta nenhuma justiça, credibilidade e restrição. O veredito danificou a integridade e autoridade da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), abalou a confiança dos países pelo mecanismo de solução dos conflitos por terceira parte, impactou a base das leis e ordens internacionais e prejudicou a paz e a estabilidade regionais.
"A arbitragem do Mar do Sul serve como um exemplo cheio de preconceito político. O pedido é apresentado unilateralmente e sob uma intenção política, a composição do tribunal é feita provisoriamente com motivos políticos, e o resultado é deliberadamente manobrado na busca do objetivo político. A ação viola o espírito jurídico, pisa nos princípios do direito e das relações internacionais, iniciando um caso ruim e perigoso no palco internacional."
Segundo o vice-ministro, a China se opõe e nunca irá receber qualquer argumento e ação baseados na arbitragem, e não negociará com qualquer país sobre a questão se baseando nesse veredito ilegal. O diretor do Instituto de Pesquisa das Questões Internacionais, Yang Jiemian, disse que a postura chinesa é para salvaguardar os próprios interesses, pondo em prática, ao mesmo tempo, o sistema internacional de direito, a justiça mundial e a autoridade da Convenção.
"Quando você já sabe claramente que a equipe concorrente está na mesma linha do árbitro, e que ele vai fazer um julgamento falso, por que é que participa deles? Os Estados Unidos, que não ratificou ao longo destes anos a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, não está em posição de opinar na questão. A China manifestou desde o início a atitude de não participar, não apoiar, não admitir e não aceitar o veredito. A posição chinesa é muito clara."
O diretor do Instituto Chinês de Pesquisa das Questões Internacionais, Su Ge, assinalou que as questões da soberania territorial e demarcação marítima não se enquadram no processo da arbitragem compulsória, por isso, são duvidosas a legitimidade e a justiça do tribunal. Segundo o intelectual, a paz e o desenvolvimento da região do Mar do Sul exigem os esforços de todos os países diretamente envolvidos, incluindo as Filipinas.
"Há milhares de anos, a China descobriu primeiro a região, e vem exercendo a soberania sobre ela. Quem apresentou objeção antes dos anos 1970? Na minha opinião, quando os países respeitarem os fatos históricos e desenvolvem negociações conforme as leis internacionais, a região terá uma bela perspectiva."