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Terminou hoje (5) na cidade de Nanjing, no Leste da China, a 2ª reunião do grupo de trabalho para comércio e investimentos do G20. A China vai continuar promovendo cooperações no estabelecimento do mecanismo do G20 e no aumento do comércio global, entre outros assuntos, a fim de contribuir para a obtenção de resultados frutíferos no encontro dos ministros do Comércio, marcado para julho deste ano, e na cúpula a ser realizada em setembro.
Na cerimônia de abertura da 2ª reunião, que aconteceu nesta segunda-feira (4), o vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, afirmou que a China queria fomentar cooperações entre os países membros no estabelecimento de um mecanismo do G20, promoção do aumento do comércio internacional, apoio ao mecanismo do comércio multilateral, impulsionamento das cooperações e coordenações da política de investimentos globais, e no desenvolvimento de uma cadeia de valores internacional inclusiva.
"Como país que assume a presidência rotativa, a China vai persistir no espírito aberto e inclusivo. Esperamos que nesta reunião, os participantes possam chegar ao consenso em um amplo leque de assuntos, a fim de facilitar o encontro entre os ministros do Comércio marcado para julho."
Estatísticas indicam que no ano passado, o comércio de mercadorias global cresceu apenas 1,5%, e o comércio internacional registrou uma queda de 12%. Neste contexto, os líderes dos países membros do G20 concordaram em reforçar as colaborações na questão do comércio e de investimentos globais durante a cúpula de Antalya, na Turquia.
Zhang Shaogang, diretor do Departamento de Assuntos Internacionais do Ministério do Comércio, disse em Nanjing que a contínua desaceleração do ritmo de crescimento do comércio despertou a alta atenção do mundo inteiro.
"Como resposta ao fenômeno, os membros do G20 decidiram elaborar uma estratégia para incentivar o aumento do comércio mundial através do reforço da administração do comércio, redução dos custos, incremento do financiamento, desenvolvimento do comércio eletrônico e promoção do comércio de serviços."
Para o pesquisador Zhou Mi, do Instituto da Cooperação Comercial e Econômica do Ministério do Comércio da China, o G20, que responde a 80% do comércio global e 60% dos investimentos internacionais, tem a responsabilidade de contribuir para a recuperação da economia mundial.
"A situação atual é que o comércio global cresce de forma muito lenta. Há muitos problemas com países em desenvolvimento e nações desenvolvidas. A China está sentindo esse impacto provocado pela baixa dos mercados de países desenvolvidos. Por isso, o G20 deve unir as forças de diversas partes para sustentar a recuperação da economia e do comércio mundial."
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Layanna Azevedo