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Em 2015, a economia chinesa reduziu o ritmo de desenvolvimento e registrou um crescimento de 6,9%. No entanto, o setor de serviços ou terceiro setor teve uma grande expansão no ano passado, contribuindo com metade do PIB chinês, uma alta de 2,4% em comparação com o ano 2014. Desde o lazer, alimentação e turismo, além do setor financeiro cibernético, os serviços já se tornaram o novo motor da economia chinesa.

Nos últimos dias do feriado do ano novo lunar chinês, a loja duty-free no aeroporto Meilan em Haikou, capital da província de Hannan, sul da China, esteve lotada de clientes. Só no dia primeiro de fevereiro, quando entrou em vigor o terceiro reajuste das medidas de compras para passageiros, foram vendidos cerca de 128 mil produtos, com um faturamento de 11 milhões de yuans. Segundo o vice-diretor-geral das Finanças da província de Hainan, Wang Huiping, a nova política ajuda a incentivar o consumo dos turistas na ilha de Hainan.

"A nova medida não restringe o números de compras dos habitantes não locais, e só define o valor agregado de 16 mil yuans por ano. As duas lojas de duty-free da ilha fornece o serviço de compra online. Os passageiros podem fazer encomendas via internet, e levar os produtos quando partirem da ilha."

Os recentes dados divulgados pelo Ministério do Comércio da China mostram que em 2015, o consumo contribuiu mais de 66% para o crescimento econômico, um alta de 15 pontos percentuais. A alimentação fora de casa, atividades culturais e turismo foram os setores com maior expansão.

"No ano passado, o consumo contribuiu mais de 60% para a economia, o que emitiu um sinal importante, já que a economia chinesa tem dependido por longos anos dos investimentos. Quando o crescimento está em demasiado dependente dos investimentos, há maior chance de instabilidade, e quando o consumo é o provedor, a economia tende a se estabilizar."

Em 2013, o peso representado pelo setor de serviços no PIB superou pela primeira vez o da indústria. Desde então, o setor nunca parou sua corrida ao desenvolvimento. Em 2015, os serviços cresceram em 8,3% e representaram por 50,5% do PIB, 10 pontos percentuais acima da indústria. O setor contribuiu também 54,8% para o valor total de impostos, 9,7pontos percentuais a mais do setor industrial.

"Os impostos não foram dominados pela indústria e manufatura como no passado, agora quem contribui mais é o setor de serviços. Prevê-se que os serviços vão continuar reforçando seu peso nos impostos, alcançado o nível de 70 a 80% registrado nos países desenvolvidos ou até mais."

Tradução: Laura

Revisão: Denise