tema0112 |
A economia chinesa cresceu estavelmente em 2015 e prevê-se que a taxa de crescimento anual tenha chegado próximo a 7%, correspondendo à meta prevista no início do ano passado, afirmou hoje (12) Li Pumin, secretário-geral e porta-voz da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da China.
De acordo com Li Pumin, no ano 2016, a China irá empenhar-se na reforma estrutural da oferta, aceleração da cultivação de novos motores de desenvolvimento e construção de um novo regime econômico aberto.
Durante a primeira coletiva de imprensa do ano, Li Pumin afirmou que as principais metas do crescimento econômico definidas para 2015 foram alcançadas.
"O Produto Interno Bruto cresceu 6,9% nos primeiros três trimestres, e prevê-se que a economia do país tenha crescido 7% em 2015. Mantemos um nível estável de emprego e foram criados 12,51 milhões de novos empregos nas zonas urbanas nos primeiros onze meses de 2015. O crescimento do preço apresentou-se estável e o preço médio de consumo dos habitantes cresceu 1,4% em relação ao ano anterior. Nos primeiros três trimestres, o rendimento disponível médio da população cresceu 7,7%, ultrapassando a taxa de crescimento do PIB."
Falando sobre o ano novo, o porta-voz disse que a economia mundial continua numa fase de reajustamento profundo e que as influências adversas e os problemas acumulados poderão mostrar-se mais evidentes. Segundo ele, a China irá tomar medidas ativas para lidar com um maior número de dificuldades econômicas.
"As políticas financeiras serão mais ativas e vamos dar alguma flexibilidade à nossa política monetária estável, com vista a manter o crescimento econômico em um nível razoável. Iremos reforçar a reforma estrutural do lado de oferta consoante a mudança da estrutura de demanda, reduzindo a capacidade produtiva excessiva, o armazenamento e o custo, além de realizar a desavalancagem e superar os pontos fracos da economia. Vamos elevar a qualidade e a eficiência da oferta enquanto alargamos a demanda em geral, e acelerar a cultivação de novos motores de desenvolvimento."
Vale ressaltar que, em 2015, a China acelerou a exportação da sua vantajosa capacidade produtiva, nos setores de ferrovia e de energia nuclear. Os projetos de ferrovia sob a cooperação com a Indonésia, Laos e Tailândia já entraram na fase de execução, o que marca um grande avanço da exportação da tecnologia chinesa ao exterior. Além disso, o país conseguiu resultados frutíferos na exportação da tecnologia de energia nuclear.
"Demos passos importantes na exportação da tecnologia de energia nuclear. O início da execução do projeto da unidade n.º 2 em Karachi, Paquistão, marcou a exportação pela primeira vez da tecnologia de energia nuclear ´Hualong One´. Além disso, os grupos CGN e CNNC assinaram acordos de cooperação com o Reino Unido e a Argentina, respectivamente, para investirem em conjunto nos projetos de energia nuclear."