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Encerrada a cúpula do G20, o presidente chinês, Xi Jinping, desembarcou para Manila, onde acontece a reunião da APEC (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico). O líder chinês discursou hoje (18) na cúpula de CEO da APEC, pedindo aos países membros da organização a continuidade da promoção de reformas e inovações, a construção de uma economia aberta e a aceleração do estabelecimento de uma zona de livre comércio na região Ásia-Pacífico.
A APEC é o fórum econômico de nível mais alto e abrangente da região Ásia-Pacífico. Sob o contexto dos desafios da economia global, a região sofre também dificuldades, além de riscos reais e potenciais. No seu discurso, Xi Jinping sugeriu a aceleração do estabelecimento de uma zona de livre comércio na região Ásia-Pacífico.
"Hoje em dia, já existem muitas iniciativas em relação à construção de zona de livre comércio. Há preocupações com a tendência de essas zonas serem isoladas uma de outra. Nós devemos acelerar a formação de uma zona de livre comércio na Ásia-Pacífico e promover a integração econômica da região, respeitando a igualdade de participação dos países membros e uma melhor comunicação. Devemos nos esforçar em cooperar e combater o proteccionismo comercial."
Xi Jinping apontou que os incentivos nas políticas monetárias são insuficientes. A reforma na estrutura econômica é o mais importante. Quanto à economia chinesa, Xi Jinping apontou que os próximos cinco anos, o período da implementação do 13º Programa Quinquenal, serão uma fase essencial para a construção de uma sociedade moderadamente confortável para China. A China vai aplicar uma estratégia ainda mais aberta.
"Nós vamos estabelecer um novo sistema econômico caracterizado pela abertura. Promoveremos a construção de zonas de livre comércio de alto padrão. Reformaremos também o mecanismo para a administração de capitais estrangeiros, incluindo a redução da restrição de entrada de investimentos estrangeiros. A China jamais fechará suas portas."
Para a pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, Lia Valls Pereira, o Brasil também deve pensar como conduzir a agenda de acordos da APEC.
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Denise Melo