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China comemora 70º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial
  2015-09-03 17:09:27  cri

O governo chinês realizou hoje (3) pela manhã na Praça Tian'anmen uma solenidade para comemorar o 70º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial. Esta foi a primeira vez que a China organizou um desfile militar de alto nível para homenagear, junto com o povo mundial, esse momento histórico.

O presidente chinês, Xi Jinping, proferiu um discurso importante no evento e inspecionou as forças armadas. O líder destacou que a Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e a Guerra Antifascista Mundial foram lutas decisivas entre a justiça e o mal, o brilho e a escuridão, bem como o progresso e a reação. Em batalhas sangrentas, o povo chinês derrotou completamente os invasores militaristas japoneses, salvaguardou os frutos da civilização da nação chinesa que tem mais de 5.000 anos de desenvolvimento e protegeu a paz da humanidade, representando uma maravilha na história de guerra e uma grande façanha da nação chinesa.

Xi Jinping, que também é presidente da Comissão Militar Central da China, assinalou que a vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa lavou a vergonha das repetidas derrotas dos chineses em lutas contra as invasões estrangeiras desde o início da era moderna. A celebração do 70º aniversário da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial tem como objetivo lembrar a história, homenagear os mártires, apelar pelo amor da paz e criar o futuro.

Xi Jinping anunciou também que a China vai recortar seu contingente das Forças Armadas em 300 mil militares.

A solenidade começou às 10h da manhã no som de sinos. Setenta salvas de tiros foram disparadas e foi hasteada a bandeira nacional chinesa. Os participantes da cerimônia cantaram, em uníssono, o hino nacional da China.

No dia 2 de setembro há 70 anos, os invasores japoneses assinaram a carta de rendição, o que marcou o fracasso completo do militarismo e a vitória final da Guerra Antifascista Mundial. Como o principal campo de batalha no Oriente, a China fez enormes sacrifícios e contribuições históricas para a vitória da guerra. O número das vítimas militares e civis da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa superou os 35 milhões. A perda econômica direta do país ultrapassou os US$100 bilhões. Em 1951, o governo chinês definiu o dia 3 de setembro como o dia de comemoração à vitória da guerra. Em 2014, a Assembleia Popular Nacional da China marcou a data por legislação.

Compareceram às comemorações de hoje na Praça Tian'anmen, líderes e ex-líderes da China, assim como cerca de 60 dirigentes estrangeiros e chefes de organizações internacionais e regionais, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Em seu discurso, Xi Jinping apontou que a guerra parece um espelho que pode levar as pessoas a conhecer e a valorizar a paz.

"O preconceito, a discriminação, o ódio e a guerra só podem causar desastres e dores. O respeito mútuo, a relação em pé de igualdade, o desenvolvimento pacífico e a prosperidade comum representam a opção correta do ser humano. Todos os países devem garantir a ordem e o sistema internacional que possuem como essência os princípios da Carta da ONU, criar ativamente um novo relacionamento internacional com o objetivo fundamental de cooperação e benefício compartilhado, e impulsionar a grande causa de paz e desenvolvimento do mundo."

Xi Jinping frisou que a China vai persistir no caminho de desenvolvimento pacífico.

"A nação chinesa sempre ama a paz. A China nunca procura o hegemonismo ou a expansão, nem impõe suas próprias misérias às outras nações. O povo chinês sempre promove boas relações com os povos de outros países, salvaguarda os resultados da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial e dedicará esforços para dar maiores contribuições para a humanidade."

O desfile militar constituiu uma importante parte da solenidade. Diferentemente dos desfiles organizados no Dia Nacional, a parada de hoje foi a primeira da história chinesa com o tema de comemorar a vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa.

Ao passando revista às tropas, Xi Jinping esteve em pé dentro de um veículo e inspecionou 11 formações de soldados a marcharem a pé e 27 formações de equipamentos.

Após a revisão de Xi Jinping das tropas, deu-se início ao desfile militar.

Participaram da parada de hoje duas formações de soldados veteranos, que andaram de carro, 11 formações caminhando, 17 formações ou delegações estrangeiras, 27 formações de equipamentos e 10 formações de esquadrilhas aéreas. A parada integrou mais de dez mil militares, 500 unidades de equipamentos e 200 aviões.

A parada militar também registrou vários "estreantes". Pela primeira vez, os soldados veteranos que participaram da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa estiveram presentes na parada. Esta iniciativa serviu para homenagear os heróis do passado. Pela primeira vez, as forças armadas estrangeiras foram convidadas para o desfile, para assim ressaltar o caráter internacional da vitória antifascista. Pela primeira vez, a parada foi organizada conforme as formações de uma guerra real, refletindo a tendência de uma coordenação conjunta para futuros conflitos. Todos os equipamentos exibidos no desfile militar são ativos e foram produzidos pela China. Um total de 84% destes equipamentos tiveram a sua estreia no evento. Pela primeira vez, vários novos modelos de aeronaves da Força Aérea da China participaram de uma parada militar do país.

No final da reunião, 70 mil balões e 70 mil pombos foram soltos para transmitir o amor e a procura pela paz.

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