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Olá, o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, concedeu hoje (30) uma entrevista à Rádio Internacional da China. Ele expressou a esperança de reforçar a cooperação de mídia com a China. Para ele, a imprensa é fundamental para reforçar os laços bilaterais nos setores socioeconômicos.
Durante a entrevista, Palmeiro fez uma avaliação muito positiva sobre a cooperação de imprensa existente entre Portugal e a China.
"A cooperação é ainda relativamente circunscrita pelas iniciativas da Rádio Internacional da China, por outro lado, e aqui, a iniciativa da Associação Portuguesa de Imprensa, por outro. Existe esta parte de fato de a Lusa tem correspondente na China, e um escritório em Macau, e existem alguns jornais em língua portuguesa. Eu diria que, isso não é novo, portanto, vem desde muitos anos, o que é mais novo é este interesse, a Rádio Internacional da China, através de estações de rádio aqui em Portugal, e as tentativas que nós temos aqui para fazer a Associação Portuguesa de Imprensa de estabelecer relações com de cooperação direta com a mídia chinesa, sobretudo, no âmbito dos setores de revistas."
Para Palmeiro, a cooperação entre Portugal e China se apresenta como uma porta aberta para uma afirmação cada vez maior das relações a nível geral em Portugal e China nomeadamente econômicas.
"É que parece que as mídias tanto de um lado quanto do outro tem um papel extraordinariamente importante, porque sendo duas sociedades, duas nações muito afastadas em termos de distância quilométrica, no entanto são duas nações que cooperam há muitos séculos e que há muitos séculos que aprenderam a conviver, e não só a conviver e mostrar isso ao resto do mundo, portanto neste momento, uma forma indispensável e muito adequada de fazer através da cooperação neste setor que permite que mais informação e informação já dirigida aos interesses das duas partes, não só enquanto partes, mas também em conjunto, seja tornada pública."
Palmeiro destacou que Portugal está construindo vias para impulsionar, ainda mais, a cooperação de imprensa entre os dois países, sobretudo dar aos chineses a conhecer a sociedade contemporânea de Portugal.
"Neste momento nós estamos ainda a começar a construir as vias para que isso aconteça e há uma coisa que estou seguro é que nós podemos publicar nada em português diretamente na China a não ser para ser utilizada por entidades que usam o português como língua de ensino e portanto ainda estamos numa fase de tentar encontrar os parceiros certos para puderem adaptar e depois traduzir textos e informações noticiosas portuguesas completo para os leitores chineses."