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Entre os dias 18 e 26 deste mês, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, concretizou sua visita oficial ao Brasil, Colômbia, Peru e Chile. A turnê de Li Keqiang foi considerada como mais uma ação diplomática chinesa na América Latina após a visita do presidente chinês, Xi Jinping, à região no ano passado.

Na cerimônia de encerramento da cúpula do comércio e indústria sino-brasileira realizada no dia 19, os dois países decidiram desenvolver a cooperação na logística, eletricidade e informação. No mesmo dia, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o premiê chinês, Li Keqiang, testemunharam o lançamento de pedra do empreendimento da linha de transmissão de corrente contínua com ultra alta tensão na usina de Belo Monte. O projeto marca a primeira vez na América Latina que será utilizada esta tecnologia, sendo também a primeira vez que a China ganhou a licitação na área no exterior. O sucesso da empresa chinesa deve-se à sua capacidade, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética(EPE) do Brasil, Maurício Tolmasquim.

A Empresa de Pesquisa Energética é um órgão responsável pelo planejamento energético do Brasil. O presidente do órgão, Maurício Tolmasquim, vê com bons olhos a cooperação entre a China e o Brasil no setor energético. Segundo ele, a região norte do Brasil é abundante em recursos hídricos, que precisam de ser canalizados para as regiões do sudeste e centro-oeste. Além disso, a energia renovável faz também parte da cooperação no futuro entre os dois países.

O presidente Tolmasquim disse estar confinante com as empresas energéticas chinesas.

Além de importar os equipamentos, o Brasil espera que as empresas chinesas criem diretamente plantas no país latino-americano, de forma a construir conjuntamente os canais elétricos do Brasil. 

Tradução: Laura

Revisão: Denise