Até ao dia 27 de julho, a epidemia do vírus do ébola já deixou 1.323 casos de infeção na Guiné, Libéria, Serra Leoa e outros países. Entre os quais, 729 já morreram, declarou um comunicado de imprensa publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta quinta-feira (31).
Segundo a OMS, a organização, em conjunto com os países afetados na África Ocidental, destinarão US$100 milhões contra a epidemia do ébola. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, vai reunir-se, na Guiné, nesta sexta-feira (1), com os líderes dos países afetados pelo surto para avaliar a ameaça.
Chan disse que a escala do surto de ébola exige que a OMS e a Guiné, Libéria e Serra Leoa elevem o nível de resposta, o que necessita de mais recursos e uma coordenação mais estreita nos níveis regional e internacional.
Mais de 120 quadros médicos internacionais estão trabalhando na luta contra a epidemia, no entanto, ainda existe uma necessidade urgente de mais médicos, enfermeiras, epidemiologistas e outros profissionais, segundo a OMS.
O porta-voz da OMS, Gregory Hartl, declarou que a OMS está cooperando com a Organização de Aviação Civil Internacional e a Associação do Transporte Aéreo Internacional, no monitoramento da situação epidémica, para reajustar em qualquer momento as restrições de viagens ou de comércio.
O vírus de ébola é considerado um dos vírus mais letais que a humanidade conhece e não existe para já um tratamento médico efetivo. A doença,que se transmite por contato direto com sangue e fluidos corporais pode causar hemorragias graves.
Tradução: Estagiário Ying Zhaoxi
Revisão: João Pimenta