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Kilamba Kiaxa se localiza a 30 quilômetros de Luanda e é como uma cidade-satélite da capital angolana. Foi preparada para abrigar uma população de cerca de 200 mil pessoas da classe média. As instalações da são excelentes e com um estilo de design chinês. Celia é residente local há cerca de um ano, e elogia a obra.
Eu sabia porque estava cansada de viver na cidade, muita confusão, muito engarrafamento. A qualidade de vida não era muito boa. Não tinha saneamento. Então a televisão dava a informação de que os chineses estavam a fazer prédios na Kilamba e eu fiz a inscrição e consegui uma casa.
Kilamba Kiaxa, ou KK, ocupa uma área de nove quilômetros quadrados, com 710 edifícios e 41 escolas. O valor total deste projeto ultrapassou US$ 3,5 bilhões de dólares, o maior projeto de construção de habitação da China na África. Logo que a primeira fase da obra foi entregue aos angolanos, o projeto ganhou prestígio. O gerente geral da CITIC na África, Liu Guigen, fala sobre a entrega.
A cidade KK possui 20 mil habitações e até o momento mais de 80% dos apartamentos já foram entregues para os angolanos. A cidade já está muito movimentada.
O sucesso da cidade refuta as opiniões negativas sobre a obra chinesa. Segundo o plano, a segunda fase do projeto irá construir mais instalações tais como hospitais, shoppings centers, e até centros de cultura, que podem satisfazer a procura dos residente da cidade.
Óscar, assistente do prefeito da Cidade KK, mostrou satisfação com a construção
Nós estamos muito contentes com a cidade. A qualidade da obra chinesa é boa e Angola está com vários projetos de reconstrução em andamento. Acreditamos que as empresas chinesas possam terminar bem essas missões.
Angola sofreu com a guerra civil por 27 anos, o que deixou todo o país em ruínas. A reconstrução e a realocação da população são as missões mais urgentes depois do estabelecimento da República. A cidade de Kilamba Kiaxa é um bom exemplo para o país.
Segundo Liu Guigen, gerente geral da CITIC na África, a empresa vai construir mais 13 projetos semelhantes em nove províncias de Angola. As obras chinesas vão realizar o desejo de reconstrução dos angolanos e promover ao mesmo tempo o desenvolvimento da economia do país.