No artigo, o embaixador chinês disse que o primeiro-ministro japonês, Abe Shinzo, indiferente aos protestos da comunidade internacional, visitou ao santuário Yasukuni, gerando uma onda de indignação nos países asiáticos e por todo o mundo. Para os povos da Ásia, o santuário é um símbolo do militarismo japonês, e um símbolo espiritual da invasão japonesa. A visita ao santuário por líderes do Japão não é uma questão pessoal nem uma intromissão nos assuntos internos do país, mas sim uma questão de princípio relacionada com a introspecção sobre a história de invasão colonialista japonesa. Isso nega as diretrizes da Carta da ONU e dificulta o caminho de desenvolvimento pacífico.
Liu Xiaoguang analisou duas atitudes diferentes perante a questão histórica. Uma é da Alemanha, país que fez reflexão sobre sua invasão e pediu desculpas às vítimas da guerra. Outra atitude oposta, segundo o embaixador chinês, é a de negar a história e tentar restaurar o militarismo. E é esse o caminho que o governo de Abe está seguindo, alertou Liu Xiaoguang, que pediu ainda muita atenção da comunidade internacional para essa questão.
Tradução: Laura
Revisão: José Medeiros da Silva