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Este relatório foi elaborado após uma análise detalhada aos principais índices de 148 países e regiões, tais como o ambiente macroeconômico, capacidade de inovação, saúde, educação básica, formação superior e desenvolvimento do mercado financeiro.
De acordo com o resultado, a Suíça é o país mais competitivo do mundo, devido à alta eficiência das instituições públicas, excelentes infraestruturas e ótima capacidade de inovação. A Alemanha está no quarto lugar do ranking. Invertendo a tendência de queda de quatro anos consecutivos, os Estados Unidos subiram do sétimo para o quinto lugar. Sobre a subida de posição dos EUA na lista, a responsável pela pesquisa, Margareta Hanouz, disse:
"Ao longo dos últimos quatro anos, o nível de competitividade dos EUA no mundo tem vindo a diminuir. Este ano, voltou a subir. A meu ver, isso é resultado da melhoria do mercado financeiro norte-americano. Por outro lado, a elevação da eficiência administrativa do governo também é uma razão importante para esta posição."
Neste ranking de competitividade global, o Japão e Hong Kong também conseguiram figurar entre os dez primeiros lugares. Entre os países em desenvolvimento da Ásia, a Malásia ficou no 24º lugar, o primeiro a surgir na lista. Na América Latina, o Chile alcançou o 34º lugar, sendo considerado como o país mais competitivo da região. A Maurícia superou a África do Sul e se tornou a economia de maior competitividade da África subsaariana.
Segundo Margareta Hanouz, a capacidade de inovação e eficiência administrativa é a chave para o bom desempenho de um país no que toca à competitividade. Ela afirmou:
"Obviamente, os países que ganharam os três primeiros lugares no ranking têm excelente capacidade de inovação e instituições públicas eficientes. Além de inovação tecnológica, a educação também constitui parte importante da competitividade de um país."
No ranking de competitividade global para este ano, a China mantém-se no 29º lugar, liderando os outros membros do grupo Brics. Segundo o economista responsável pela análise sobre a região asiática, Thierry Geiger, a China está vivendo um ambiente estável de macroeconomia. Porém, o país precisa se esforçar mais para promover a inovação tecnológica, além de reduzir a dependência da mão de obra barata.
"A China é considerada como uma fábrica mundial e possui forte competitividade. Porém, o país precisa reforçar ainda mais sua capacidade de inovação tecnológica e desenvolver as indústrias de serviços e de alto valor agregado. Isso é de grande importância para ganhar superioridade na concorrência do mercado do futuro."
tradução:Zhao Yan
revisão:Miguel Torres