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Primeira aula no espaço mostra charme da ciência aos alunos chineses
  2013-06-20 17:44:19  cri



Às 10h04 do horário de Beijing desta quinta-feira (20), começou ao vivo a primeira aula espacial da China. Por meio de um sistema de vídeo, os astronautas a bordo do laboratório espacial Tiangong-1, mostraram ao vivo uma série de fenômenos físicos em estado de gravidade zero. A astronauta Wang Yaping foi a professora, Nie Haisheng era o assistente e Zhang Xiaoguang trabalhou como fotógrafo.

Cerca de 330 estudantes de ensino médio e fundamental se reuniram numa escola secundária de Beijing para participar da interação direta com os astronautas. Mais de 60 milhões de professores e estudantes, de 80 mil escolas da China, assistiram à aula pela televisão.  

Com uma duração de 50 minutos, os astronautas realizaram cinco experiências básicas, como a mediação de peso, o movimento pendular e o movimento giroscópio, mostrando características de movimento de objetos em estado de gravidade zero. A mostra explicou de forma dinâmica os princípios físicos, que impressionou os alunos e professores.

Uma aluna secundária disse:

"A professora Wang Yaping nos mostrou fenômenos não visíveis na Terra. Acho muito fantástico. Amplia-nos a visão e desperta o interesse pelo segredo do espaço. Desejo conhecer o Espaço um dia."

Para o professor da 12ª escola secundária de Beijing, Hu Xiaomeng, a iniciativa foi uma oportunidade de grande valor.

"As nossas aulas normais têm limite de condições e por isso, não conseguimos fazer experiências destas. Apresentamos aos alunos a teoria apenas por explicações e derivações. Mas a prática é a única maneira para comprovar a verdade. Através das práticas no espaço, os alunos podem ter mais reflexão sobre a teoria e pensam mais. Penso que a aula tem grande valor. Apesar de ser apenas 50 minutos, aguçou o interesse dos alunos. Espero que esse efeito possa estender às aulas futuras."

Na sala de aula, está ainda presente um grupo de "alunos especiais". Com cabelos branqueados, eles são especialistas seniores da área de tripulação espacial. O projeto da nave Shenzhou X tem como objetivo um voo aplicativo e a aula espacial põe em prática essa função de servir à educação. O ganhador do prêmio nacional de engenharia aeroespacial, Di Naiyong, falou ao repórter da CRI que a tentativa marca um progresso na generalização das ciências.

"O resultado ultrapassa minha imaginação. A apresentação da astronauta abriu a porta de um novo mundo aos alunos. O desenvolvimento da sociedade dos seres humanos depende da fantasia científica dos jovens, de onde saem novas coisas. Portanto, o evento promove de forma ativa a divulgação do empreendimento aeroespacial."

Já o escritor de ciência, Zhao Pu, concluiu que a aula oferece uma chance para o público experimentar a ciência.

"A ideia recente da popularização científica enfatiza a participação do público. A ciência e tecnologia moderna necessitam não apenas do investimento do governo, mas também da participação geral de todo o país. As pessoas têm de conhecer a ciência e depois participar. Temos de saber por que é que nós apoiamos os projetos científicos e quais benefícios eles podem nos trazer. Neste aspecto, a aula espacial fornece mesmo uma boa oportunidade."

Tradução: Isabel Shi

Revisão: Luiz Tasso Neto

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