O chefe da delegação chinesa e também diretor do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores, Cheng Jingye, frisou ontem (4) na conferência da ONU a importância do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, apelando à comunidade internacional para continuar apoiando o processo de desarmamento nuclear.
Cheng Jingye afirmou que a proibição e destruição completa de armas nucleares é desejo comum da comunidade internacional, e também meta promovida pela China. Para a parte chinesa, o desarmamento nuclear deve ser realizado gradualmente e obedecer ao princípio de justiça e racionalidade.
Ele apontou EUA e Rússia como detentores das maiores forças nucleares e que os mesmos devem assumir responsabilidades especiais no desarmamento nuclear. Cheng Jingye apontou a necessidade de se criar um novo documento internacional que proíba a disposição de armas, e apelou às nações relativas para considerar os interesses de segurança de outros países e evitar a adoção de qualquer medida que possa prejudicar o processo de desarmamento nuclear internacional.
Quanto à questão da não-proliferação nuclear, segundo Cheng Jingye, esta é uma tarefa importante para a comunidade internacional, que deve reforçar o sistema de não-proliferação nuclear e assim eliminar os riscos. A parte chinesa acredita que as negociações do sexteto ainda não são efetivas para resolver a questão nuclear da Península Coreana, e que em relação ao Irã, devem ser iniciadas conversações diplomáticas.
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