O primeiro-ministro provisório de Israel, Ehud Olmert, declarou ontem (15) que a fronteira de Gaza não será aberta antes da libertação do soldado israelense capturado por elementos armados.
Durante uma conferência com líderes dos grupos judaicos dos EUA, realizada no mesmo dia em Jerusalém, Olmert frisou que a parte israelense não aceita nenhum acordo de cessar-fogo de Gaza que não inclua libertação de Gilad Shalit. Israel pode não ter outra opção a não ser libertar muitos milicianos do Hamas para resgatar Shalit, sequestrado há dois anos e meio, disse Olmert.
Em reunião rotativa do Gabinete, ministros israelenses enfatizaram que a questão de Shalit deve ser resolvida antes de Israel abrir a fronteira de Gaza ou aceitar qualquer acordo de cessar-fogo permanente com o Hamas. Após a conferência, o premiê Olmert, a chanceler Tzipi Livni e o ministro da Defesa Ehud Barak estão elaborando uma proposta para a libertação de Shalit e o cessar-fogo de Gaza. O documento será submetido à votação do Gabinete no dia 18.
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