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(GMT+08:00) 2006-02-28 10:23:52    
Uma visita à Galeria Nacional de Belas Artes

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Dois anos após o fim de suas obras de restauração, a Galeria Nacional de Belas Artes vai de vento em popa. O calendário oficial prevê a montagem de 115 mostras nacionais e estrangeiras em 2006. Exposições temáticas envolvendo artesanatos russos, cristais franceses, arte contemporânea mexicana, moderna arquitetura austríaca e folclore chinês estarão em pauta.

O diretor da Galeria, Fan Di'an, justificou o teor do calendário.

"A Galeria desempenha um ativo papel social. Ela é incumbida de levar ao público, entre outras coisas, as novas tendências e a diversificação cultural nacional e mundial".

O Museu promoveu cerca de três mil mostras neste último quarto de século. Rodin, por exemplo, atraiu 100 mil visitantes em apenas um mês. Em outubro de 2004, outras 250 mil visitaram a exposição que reuniu um vasto acervo impressionista francês. O furor levou a direção a manter as portas abertas por 36 horas ininterruptas no último dia de exposição.

- Um público notável, considerando-se a importância e o poder de atração dos demais pólos históricos e culturais desta Capital, avaliou o diretor.

Sua coleção de arte contemporânea nacional, estimada em sete mil obras, também é digna de nota. Ele retrata o trabalho dos grandes mestres chineses do século passado. O acervo de obras estrangeiras, por outro lado, é liderada por quatro obras de Pablo Picasso, doadas por um colecionador alemão. "Mas, temos obras significativas de artistas sul-coreanos, japoneses, israelenses, norte-americanos, franceses, argentinos" lembra o diretor.

Somente no ano passado, diz, cerca de 6.400 obras foram doadas à Galeria. O famoso pintor chinês, Liu Xun, 83 anos, doou um eclético acervo de 1.780 obras, minuciosamente montado e zelado ao longo de sua vida. "Apesar da idade, ainda posso contribuir com a formação da Galeria Nacional de Belas Artes".

Fan também falou sobre a Galeria no ano passado:

"Foi um bom ano para a casa. Além de montarmos exposições internacionais de alto nível e ampliarmos consideravelmente a qualidade e a quantidade de nosso acervo, abrimos projetos de cooperações com alguns museus homólogos de outras nações".

Fan se referia ao Museu Van Gogh (Holanda), ao Louvre (França), ao Centro Georges Pompidou (França) e ao Museu de Londres (Inglaterra), entre outros. "Vamos ter muitas novidades nos próximos dois anos".