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(GMT+08:00) 2005-10-13 10:51:47    
Parque Industrial de Shenzhen: um exemplo a ser seguido

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A fim de formar e impulsionar o desenvolvimento da indústria de alta e nova tecnologia, a China optou por imitou as experiências dos países altamente industrializados. Para tanto, investiu na formação de 50 parques nacionais industriais de alta e nova tecnologia.

O Parque Industrial e Tecnológico de Shenzhen, província de Guangdong, no Sul da China, possui 11 quilômetros quadrados e mais de mil empresas. O diretor do parque, Lin Bo, assinalou que o parque visa desenvolver os direitos intelectuais.

"Persistir na inovação e construir o melhor parque de alta e nova tecnologia no mundo são o nosso objetivo. Para tanto, o parque terá que promover maiores esforços para elevar a inovação".

A criação das incubadoras para empresas é considerada como uma das principais experiências do setor de novas e altas tecnologias nos países desenvolvidos. Elas almejam fornecer a necessária infra-estrutura para os empreendimentos com grandes perspectivas. Nos últimos anos, o parque de Shenzhen está se dedicando à criação das incubadoras. No ano passado, o parque criou a incubadora biológica, fornecendo as instalações e laboratórios necessários aos seus usuários.

O medicamento Tianhe de Shenzhen foi uma das empresas que entraram primeiramente na chocadeira. Seu gerente, Li Jiahe, elogiou o papel da incubadora.

"A incubadora conta com um laboratório dotado de equipamentos e instalações necessárias. Não precisamos mais nos preocupar com trabalhos básicos. Por isso, ela beneficia o avanço empresarial".

A incubadora do parque industrial de alta e nova tecnologia de Shenzhen possui 40 empresas. Segundo os dados disponíveis, cerca de 70% delas foram criadas por chineses que viviam no estrangeiro e regressaram à Pátria.

A presidente da Companhia Limitada do Parque Industrial de Alta e Nova Tecnologia de Shenzhen, Qiu Xuan afirmou:

"O governo proporciona uma plataforma pública para suprir a falta do capital inicial para investimentos, talentos etc.".

Enquanto isso, o estabelecimento do parque universitário virtual é outra importante medida para elevar a capacidade de inovação das empresas. Na qualidade de uma cidade criada após a adoção da política de reforma e abertura, Shenzhen tem apenas 25 anos. Ela conta com 12 órgãos educacionais de nível superior. Mas, a capacidade de formação de quadros e o nível das pesquisas cientificas não conseguiam satisfazer as necessidades das empresas. Então, há seis anos, o parque criou um parque universitário virtual, onde dezenas de universidades famosas e alguns órgãos de pesquisa chineses estabeleceram sua representação.A iniciativa conta com a participação da Universidade de Beijing, da Universidade Qinghua e da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong.

O responsável do parque universitário virtual, Li Yulin apresentou:

"Com o parque universitário virtual, podemos aproveitar os recursos universitários em todos os lugares chineses, cujos êxitos científicos e tecnológicos podem desempenhar seu importante papel no desenvolvimento urbano".

Os professores dessas universidades vieram ao Parque de Alta e Nova Tecnologia de Shenzhen, a fim de ministrar cursos aos seus funcionários. Nos últimos anos, essas universidades formaram mais de 12 mil pós-graduados, além de introduzir vários êxitos científicos.

O melhor ambiente trouxe ou criou novas empresas de alta e nova tecnologia. A Companhia Limitada de Tecnologia Huawei, criada no parque, é um desses exemplos. Após 7 anos de esforços, ela se tornou um fornecedor de ação global no setor de telecomunicações. Suas vendas no primeiro semestre deste ano somaram 33 bilhões de yuans, com um aumento de 85% em comparação com o mesmo período do ano passado. O vice-gerente da companhia, Hu Weihong, afirmou que o avanço da empresa depende da inovação.

"A empresa movimentou 43 bilhões de yuans no ano passado. Revertemos 9% deste montante - ou seja, cerca de 4 bilhões de yuans - para a pesquisa. O objetivo é ampliar a competitividade da empresa".

A Huawei criou centros de pesquisa nos Estados Unidos, Índia, Suécia,

Rússia e outros países, além de institutos em Beijing, Shanghai e outros centros.