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(GMT+08:00) 2005-09-15 23:31:18    
Beijing promove cúpula de museus

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O Museu Nacional do Palácio Imperial, estabelecido na Cidade Proibida há 80 anos, foi palco de um encontro entre os museólogos desta Capital e seus colegas internacionais. Na ocasião, O diretor do Museu Britânico, Neil MacGregor, o diretor do Museu Nacional de Tóquio, Japão?Nazaki Hiroshi?o vice-diretor do Museu Nacional da Arte de Dresden, Alemanha, Dirk Burghardt, o vice-diretor do Instituto Smith, David L. Evans, e o diretor do Museu Nacional do Palácio Imperial, Zheng Xinmiao, mantiveram amplas e francas discussões com os especialistas e pesquisadores dos museus de Beijing.

O evento é promovido pelo Museu Nacional do Palácio Imperial e faz parte das comemorações de seu 80º aniversário As instituições envolvidas são mundialmente famosas e mantêm intercâmbios e cooperações em diversos aspectos, tais como a preservação de acervo, exposições e pesquisas científicas.

A franca expansão econômica, social, científica e tecnológica gera outras perspectivas e necessidades para a humanidade. Desempenhando os papéis de conservação, proteção, pesquisa, cultural, histórica, os museus enfrentam novas chances e desafios. Essas cinco instituições possuem uma maravilhosa, mas também enfrentam seus próprios obstáculos. Um exemplo:

A entrada do Museu Britânico sempre foi gratuita. Seu diretor, Neil MacGregor, afirmou que diferentemente do Museu Nacional do Palácio Imperial ou de alguns dos famosos museus franceses, cujos acervos pertencem à família real, o acervo do Museu Britânico foi formado a partir de doações e contribuições da sociedade. Por isso, embora os recursos financeiros sejam um problema, a entrada vai continuar franca. MacGregor disse: O museu interliga o passado, a atualidade e o futuro. Salvaguardar a história é nossa responsabilidade e princípio de nossos trabalhos. Por outro lado, nosso acervo precisa manter-se em contato com o público, por isso, o acesso é o mais apreciarem é o mais importante.

Nesta questão, o Museu Nacional de Tóquio tem pontos semelhantes e diferentes em comparação com o Museu Britânico. O Museu Nacional de Tóquio também deseja atrair mais visitantes, mas no mesmo tempo, a receita gerada pela entrada é um objetivo do museu. Segundo seu diretor Nazaki Hiroshi, em virtude de diminuição dos investimentos governamentais, a receita obtida com os ingressos é uma das fontes de arrecadação do museu.

Em Beijing, o vertiginoso fluxo de visitantes que transitam pelo Museu Nacional do Palácio Imperial preocupa as lideranças do Museu. Segundo seu diretor, Zehng Xinmiao, a quantidade de visitantes evidencia a popularidade do museu. Ao mesmo tempo, no entanto, provoca grandes impactos na estrutura e preservação de seu complexo arquitetônico, bem como em seu acervo.

Não só isso. Os museus ainda precisam estudar os impactos da modernização, seus prejuízos à paisagem urbana e aos antigos prédios, à deterioração ambiental, dificuldades financeiras etc. Diversos problemas e questões estão desafiando famosos museus, mas segundo eles, as suas responsabilidades e missão não vão mudar. Os cinco responsáveis afirmaram que vão adotar novas medidas para enfrentar essas novas chances e desafios, inclusive consolidar os intercâmbios e cooperações entre os museus e o emprego de alta-tecnologia.

Segundo se informou, os convidados visitaram a Cidade Proibida e parte do acervo.