O Rio Tarim levou a prosperidade à "Rota da Seda" e quase foi destruído pela intensiva exploração. Desde 2001, a China investiu 10,7 bilhões de yuans (US$ 1,3 bilhão) em sua revitalização.

O projeto de revitalização é dividido em 9 etapas. Elas incluem, entre outras iniciativas, a exploração dos lençóis freáticos, a revitalização do leito rio e a construção ecológica. O País investiu 4,43 bilhões de yuans em 547 obras. A obra permitiu seis conduções de água para o curso inferior do rio Tarim, contribuindo com sua revitalização.

Zhu Xiangmin, diretor da Administração da Bacia do Rio Tarim, afirmou que o projeto deve permitir sua melhor administração e a unificação da distribuição de seus recursos.

Os investimentos destinados à economia de água no processo de irrigação correspondem à metade dos recursos destinados à revitalização do rio. Obras como a modernização dos equipamentos de irrigação e a exploração dos lençóis freáticos podem reduzir o consumo em até 2,17 bilhões de metros cúbicos de água em 850 mil hectares.

He Lvyang, agricultor do distrito de Weili, na Região Autônoma da Nacionalidade Uigur do Xinjiang, afirmou que as instalações são capazes de reduzir o consumo de água e de elevar a produção de seu algodoal de 66 hectares. "Posso elevar minha renda em 300 mil yuans se o preço de algodão atingir 4 yuans por quilo", afirmou.

Segundo se informou, a sétima condução da água ao curso inferior do Rio Tarim está em andamento. O objetivo geral é garantir que 350 milhões de metros cúbicos de água fluam para o curso inferior.

O curso inferior do Rio Tarim foi duramente castigado pela exploração intensiva. Situado a 363 quilômetros da nascente, por exemplo, há um grande reservatório em construção, elevando as ameaças ao "corredor verde" que interliga a bacia Tarim com a bacia Chadam, pois o governo chinês almeja reverter a situação com pesados investimentos.