China Radio International
(GMT+08:00) 2005-07-06 14:12:18    
China apoia reforço da proteção das instalações nucleares

cri

Começou nesta segunda ? feira, em Viena, Capital da Áustria, a reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre a revisão da Convenção de Proteção Física de Materiais Nucleares. Cerca de 350 representantes provenientes dos 91 países signatários, inclusive a China, participam do evento.

O embaixador permanente da Organização das Nações Unidas (ONU) em Viena, Wu Hailong, revelou que a China já entregou sua proposta à Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) sobre a revisão da convenção e manifestou que o país apoia a comunidade internacional a reforçar a proteção das instalações nucleares e opõe-se ao uso da força contra as instalações nucleares de outros países.

Segundo Wu Hailong, o governo chinês dá sempre grande importância à proteção física dos materiais nucleares, e apoia a AIEA a desempenhar papel ativo neste aspeto, assim como a comunidade internacional a aperfeiçoar o sistema jurídico internacional de acordo com a mudança da situação de segurança internacional, a fim de prevenir e combater com o terrorismo.

Wu Hailong disse que desde a adesão à Convenção de Proteção Física de Materiais Nucleares, em janeiro de 1989, a China tem cumprido rigorosamente os deveres da convenção. Em novembro de 1991, iniciou-se o processo da revisão da convenção e a China participou seriamente das negociações. O governo chinês sustenta que qualquer revisão da convenção deve ajudar a proteção eficaz dos materiais e instalações nucleares para uso pacífico.Ao mesmo tempo, opõe-se a qualquer ameaça com forças armadas contra as instalações nucleares dos outros países para uso pacífico. Tal posição da China conseguiu o apoio geral dos países signatários. Além disso, as propostas levantadas pela China contribuem muito para impulsionar o processo da revisão da convenção.

Com 111 países signatários, a Convenção de Proteção Física de Materiais Nucleares foi elaborada em outubro de 1979. Dois anos depois, iniciou o processo da assinatura. Em fevereiro de 1987, a convenção entrou em vigor. O objetivo da convenção é promover os países signatários a desenvolver pacificamente a energia nuclear, reforçar a proteção do uso, depósito e transporte dos materiais nucleares e prevenir os perigos provocados pela aquisição e uso ilegal de materiais nucleares.