China Radio International
(GMT+08:00) 2004-11-10 13:37:17    
Brilhantes Perspectivas da Cooperação China-Brasil

cri

Mensagem dirigida a amigos brasileiros
às vésperas da Semana Cultural "Sentir e Viver a China" -I
Zhao Qizheng
Ministro do Gabinete de Informações do Conselho de Estado da China

                           
A história nos contou que em 1810, agricultores chineses de chá atravessaram oceânos e chegaram ao Rio de Janeiro, tendo abrindo a página de contatos mais remotos entre a China e o Brasil. Segundo se informou, devido a motivos não claros, os produtores de chá não conseguiram popularizar sua cultura de chá no Brasil, porém, eles divulgaram a pronúncia do caracter chinês "Chá" para a língua portuguesa, deixando uma história vivíssima e impressionante na história dos dois países.
Passaram já cerca de 200 anos. A China e o Brasil sofreram grandes mudanças. O povo brasileiro livrou-se da dominação colonial e passou a se desenvolver num caminho de prosperidade nacional. O Brasil é um país com ricos recursos com condições muito favoráveis para seu desenvolvimento econômico: ricos recursos minerais, biodiversidade, vastas florestas tropicais, recursos energéticos diversificados, enquanto sua reserva de petróleo ocupa o 15 lugar do mundo, e seus recursos hídricos, admiráveis no mundo. Com boas condições geográficas e históricas, o Brasil conta ainda com recursos turísticos especiais. Explorando seus recursos, o povo brasileiro laborioso e inteligente criou seu milagre no desenvolvimento econômico. Hoje, o Brasil já tornou-se a maior potência econômica da América Latina, cujo PIB ocupa o 11 lugar do mundo, tornando-se um dos países emergentes industrializados com maior potencialidade para o desenvolvimento econômico do mundo.
Ao mesmo tempo, registrou-se o rápido desenvolvimento econômico na China. De 1978 a 2003, a China vem mantendo seu ritmo de crescimento em 9%, enquanto o PIB alcançou 1 trilhão e 400 bilhões de dólares norte-americanos. Mesmo são números muito grandes, porém, a China conta com uma população de um bilhão e 300 milhões, por isso, o PIB per cápita ainda é relativamente baixo.
Depois do desenvolvimento por 20 anos nas indústrias pesada e ligeira, o nível de vida do povo chinês vem se elevando e seu consumo, cada dia mais sofisticado, razão pela qual foi incentivado o crescimento rápido das indústrias automobilística, siderúrgica e imobiliária. Foram surgidos os fenomemos de rápido crescimento da procura de mercadorias, de indústria energética( de eletricidade e de carvão), indústria de matérias primas(minerios) e indústria infraestrutural e de carência de energia e matérias primas, aumento de pressão na proteção ambiental. Porém, o governo chinês reforçou o macro controle, obtendo eficiências notáveis.
Igualmente como mudanças que nossos dois países sofreram, o relacionamento entre a China e o Brasil também conheceu grandes mudanças. O rápido desenvolvimento das relaçôes econômicas e comerciais constituem a base firme dessas relações. Ao mesmo tempo, os líderes dos dois paísess trabalharam mais na área política, tendo abrindo um novo capítulo na história das relações bilaterais. Tal como um erudito norte-americano disse, "as relações entre a China os países latino-americanos são relações livres daquelas relações dependentes e exploradoras da velha ordem econômica", por isso, "elas ajudam a formar o multilateralismo no relacionamento internacional, ajudam a consolidar a soberania dos Estados" . O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva tinha dito que o rápido desenvolvimento econômico da China constitui "uma chance estratégica" para o Brasil. Em comparação com 30 anos atrás, o comércio bilateral atual se desenvolveu muito, o volume de comércio saltou de US$ 20 milhões para US$7,99 bilhões no ano de 2003. A China já superou o Japão e tornou-se o maior parceiro comercial asiático do Brasil e o terceiro maior de todo o mundo. Este ano, o comércio bilateral continua a manter boa tendência de crescimento. Nos primeiros 8 meses deste ano, o volume comercial já ultrapassou US$ 8 bilhões, cifra esta aumentou 61,6% em relação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o Brasil é o maior parceiro da China na América Latina.