A Varig pretende retomar no fim deste ano os vôos para a China. Quem afirma é César Yu, representante da empresa neste País.

A rota estipulada prevê uma viagem de 23 horas, com escala no Aeroporto de Munique, na Alemanha. Serão quatro vôos semanais entre os dois países, sob o regime de code share com a Air China. Por compartilharem passageiros, os vôos terão comissários brasileiros e chineses.

A Varig já operou vôos para a Região Administrativa Especial de Hong Kong, via África do Sul. A mesma estratégia deve ser aplicada ao restante da América do Sul, já que a China se tornou uma importante parceira comercial de países como Argentina, Uruguai e Chile. A Varig voa para todas as capitais sul-americanas, com exceção de Quito, capital do Equador. "Tentaremos conquistar os passageiros sul-americanos por intermédio de uma rota diferenciada e de nossa tradicional qualidade de serviços", disse Yu.

O objetivo dos vôos é atender também as viagens familiares de brasileiros e chineses para seus respectivos países. Oficialmente, mais de 250 mil chineses residem no Brasil e mais de dois mil brasileiros vivem na China.

França vem com bons olhos o mercado turístico da China

O ministro do turismo francês recebeu pessoalmente no dia primeiro de setembro o primeiro grupo de turistas chineses que viajam pelo pacote turístico "Viagem à Europa" no Aeroporto de Charles de Gaulle.

Atualmente, a França recebe anualmente quase 400 mil turistas chineses. Analistas prevêem que a China se tornará a maior ou segunda maior fonte de turistas da França nos próximos dez anos.

O responsável pela organização do "Viagem à Europa" revelou que até o fim deste ano pelo menos cinqüenta grupos turísticos da China, cada qual composto por 30 até 50 turistas, viajarão à Europa.

Taxa de embarque está incluída na passagem

Desde o início de setembro, a taxa de embarque está incluída no pagamento das passagens aéreas na China. Antes, as taxa estavam excluídas das passagens e os passageiros a compravam quando chegavam ao aeroporto.

Um responsável da Administração da Aviação Civil da China (CAAC) afirmou que o valor da taxa não foi modificado e que permanece em cinqüenta yuans.