Sendo dois grandes países do mundo em desenvolvimento, a China e o Brasil têm se desenvolvido muito a sua cooperação nos últimos anos, tanto na área política e econômica, como na área científica e tecnológica e cultural. Porém, depois de entrar no século 21, os intercâmbios e a cooperação entre os dois países tornam-se cada dia mais. Escuta agora, no quadro de hoje, uma crîonica, sob título: "Brasil quer maior cooperação com a China".

Dia 4 de Novembro de 2003, foi realizado em Shanghai, o seminário Um panorama do Brasil, apresentando aspectos econômicos, mais propriamente agrinegócios ao público chinês e a potencialidade de cooperação comercial entre os dois países. Participaram do evento, o Ministro da Agricultura do Brasil, Roberto Rodrigues, o presidente do Conselho do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, João Carlos Verissimo, do Brasil Connects, Diretor da Área Rural do Banco do Brasil, Sr. Dersil Alcântara, além de muitos empresários tal como de Rutherford e de outras empresas brasileiras; da parte chinesa, participaram representantes do Banco da China e empresários chineses que têm negócios no Brasil.

Para a maioria que participa do evento, o Brasil e a China são dois países em desenvolvimento e com boas perspectivas para uma cooperação estreita tanto na área política como na área econômica e comercial. Muitas pessoas lembraram o bem sucedido lançamento do segundo satélite CEBERS, um exemplo de uma cooperação em altas tecnologias entre os dois países. Mesmo com longa distância, os dois países estão vendo com muito bons olhos os futuros negócios entre os dois países.

No evento, o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Sr. Dersil Alcantara, nos deu uma entrevista, falou o seguinte:

Esta é uma oportunidade que nós estamos aproveitando não só para conhecer a China mais sim conhecer a potencialidade de comércio entre os dois países.

Este seminário com a participação do ministro de Agricultura, Roberto Rodrigues, embaixada do Brasil, tentamos conhecer mais o mercado chinês. Pois, a China é muito presente no mercado e a China é o segundo maior parceiro do Brasil. Por isso, o Brasil tem todo o interesse que é também recíproco em manter negócios com a China tanto na exportação como na importação.

Os empresários mantiveram contactos com empresas chinesas, principalmente com setores produtores de soja da China e importadores e exportadores chineses.

Quanto ao mercado financeiro da China, o Sr. Dersil apresentou o Banco do Brasil tem uma participação de 70% em agrinegocios do Brasil e o Banco Santos. O Banco do Brasil pretende instalar uma representação na China já tendo contactos com partes interessadas da China. E espera a autorização no inicio do ano e começando os negócios recíprocos.

Ele apresentou ainda o crescimento rápido de agronegócios do Brasil. Pois, o Brasil tem intensificado sua produtividade de milho, soja, que multiplicou nos últimos 10 a 20 anos.

Por isso, para o Sr. Dersil, o futuro é brilhante. E a distância não vai dificultar os negócios.

Depois do seminário em Shanghai, o ministro de Agricultura Roberto Rodrigues também nos concedeu uma entrevista a Rádio Internacional da China, quanto à dificuldades de comércio entre os dois países, o ministro falou o seguinte:

Não vai ter dificuldades graves entre os dois países na cooperação, se tiver a dificuldade, essa será a infra estrutura, a logistica da área agricola brasileira, escoamento de safras, porém, está tentando fazer acordos com países vizinhos e assim para ter uma saída direta ao pacífico, o que permitiria reduzir muitos custos de transporte e viabilizar toda região do centro oeste brasileiro e para todos os exportadores para a Ásia, especialmente para a China. Mas mesmo assim, o Brasil tem boas condições para sua exportação à China. Por isso, uma boa e grande cooperação em agrinegócios será benéfico para os dois países.

Para o presidente do Conselho do Banco Santos, Sr. Edemar Cid Ferreira, uma das saídas do Brasil futuro será a China, pois ela está dando grande chance estimulante para o comércio no palco internacional. Ela vem mantendo um rápido ritmo de crescimento.

Bom, assim tivemos o tema internacional de hoje, com a reportagem "Brasil procura

maior cooperação com a China".